Hoje vou falar de um livro indicado pela minha sobrinha Thábata, e só a capa dele já dá vontade de sair correndo e comprá-lo (demonstrando mais uma vez, que uma boa embalagem valoriza sim, e muito, um produto).
A Mão Esquerda de deus (ed. Objetiva, selo Suma das Letras, 2011), de Paul Hoffmann.
SINOPSE:
Preste atenção. O Santuário dos Redentores no Penhasco de
Shotover deve seu nome a uma grande mentira, pois há pouca redenção naquele
lugar e ele tampouco serve de refúgio divino.
É com esse alerta que o inglês Paul Hoffman começa A
Mão Esquerda de Deus, um livro sombrio e cheio de mistério. Estréia do
autor no romance aventura, a obra vem sendo divulgada no exterior como um
"novo Harry Potter", muito embora o autor não recorra a
elementos sobrenaturais nem raças não-humanas em sua narrativa.
O cenário da trama é desolador. Habitado por meninos que
foram levados para lá muito novos e geralmente contra a sua vontade, o
Santuário dos Redentores é uma mistura de prisão, monastério e campo de
treinamento militar. Lá, esses milhares de garotos são submetidos a uma sádica
preparação para lutar contra hereges que vivem nas redondezas. A intenção dos
Lordes Opressores, os monges que protegem o lugar, é fortalecer os internos
tanto física quanto emocionalmente, preparando-os para uma monstruosa guerra
entre o bem e o mal.
Entre os jovens está Thomas Cale. Não se sabe ao certo se
ele tem 14 ou 15 anos ou como foi parar ali. O que se sabe é que Thomas tem uma
capacidade incomum de matar pessoas e organizar estratégias de combate. Essas
poderosas habilidades serão colocadas à prova quando ele e dois amigos
testemunham um brutal assassinato entre os corredores labirínticos da prisão. A
visão do crime dá início a uma perseguição desesperadora e, finalmente fora dos
muros do monastério, Cale irá compreender a extensão da crueldade dos lordes e
a verdadeira origem de seu poder.
NOTA do blog: Sucesso de público e vendas na Inglaterra, A Mão
Esquerda de Deus resgata a atmosfera de clássicos como O
Nome de Rosa, de Umberto Eco e O Senhor dos Anéis, de Tolkien,
misturando elementos de história medieval com um ritmo ágil e contemporâneo.
"Embora estejamos falando de um lugar que não existe, o Santuário dos
Redentores facilmente se identifica com o cenário de miséria e dissolução
existencial que presenciamos no mundo real. É uma história que pode se passar
em qualquer lugar do mundo, em qualquer época e que mostra reações humanas
inexoráveis", explica o autor Paul Hoffman.
E aí, o que acharam??
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